sábado, 2 de maio de 2009

Amizades

Ontem fiquei triste de saber que um amigo não estava bem de saúde. Embora não fossemos de relações próximas, de frequentar a casa um do outro, por exemplo, senti meus olhos marejarem diante do que me disseram.
O que tive notícia é de que, depois de passar por uma cirurgia - seu coração precisou receber um marcapasso -, ele, rapaz ainda novo, nos seus trinta e poucos anos, estava em casa pra se restabelecer e voltou a se sentir mal.
E, qual não foi a surpresa, minha e de outros, quando informaram que ele havia tido um princípio de infarto e voltado ao hospital.
Não sei dos detalhes, mas fiquei de novo com aquela sensação de que a vida, de uma hora para outra, pode nos abandonar. Com o sentimento de que nos prendemos demais a problemas menores, diante da importância das amizades e da nossa família. De que embora pensemos às vezes em coisas ligadas a poder, dinheiro e fama, tudo isso não significa muita coisa se descuidarmos dos que realmente importam e se importam conosco. E de que a vida passa rápido e, muitas vezes, deixamos ela escorrer por entre nossos dedos.

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