sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

De férias

A partir de amanhã, entro de férias e vou ter mais tempo para me dedicar ao meu blog e ao tema que dá título a ele. Afinal de contas, vou ter muitas horas livres para descobrir formas de passar o tempo.
Fico imaginando como tem gente que não consegue ficar parado, pensando na vida, que é incapaz de pegar um livro pra ler e ficar a manhã toda curtindo a leitura, sem se preocupar com mais nada. Ou que resolve ficar à toa mesmo. O ócio é muito bom.
Fernando Pessoa já dizia: 'ai que prazer, não cumprir um dever, ter um livro pra ler e não o fazer'. Claro, tudo que é em excesso faz mal, mas se a gente está de folga, por que não sair por aí, dar uma caminhada, olhar para as nuvens, para os pássaros ou para uma pipa balançando ao vento, por exemplo. É incrível como a gente deixa de olhar para o céu (a não ser que esteja pra chover, é claro) quando está preso à rotina do trabalho e às preocupações diárias.
Uma constatação é que a gente aprende com as crianças, que são capazes das observações mais simples e poéticas (mesmo que elas não se deem conta disso). Um cachorro, uma pomba, uma moto, um carro de som, tudo é novo e singelo para elas. E fazem ver o mundo de outra forma, menos estressada.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Um dia à toa

Outro dia, estava pensando: 'por que não montar um blog?'. Na verdade, já tinha refletido sobre isso há um bom tempo, mas por sugestão de uma amiga, ganhei coragem. Ela me incentivou e, mesmo diante da minha dúvida - 'afinal, sobre o que eu poderia escrever?' -, ela não desanimou: 'Escreva sobre qualquer coisa, pense em um tema e vá em frente'.
Numa folga, resolvi aceitar o desafio. Mas falar sobre o quê? Podia fazer crônicas, dicas de atividades culturais, resumo de livros etc. Como jornalista é a profissão de escrever sobre tudo sem saber muito a fundo coisa nenhuma (sem querer ofender; é só uma constatação da superficialidade geral que permeia a atividade), achei melhor escolher todos os assuntos ao mesmo tempo. Ou seja, falar o que der na telha, como dizem. Por isso o nome 'Pra passar o tempo'.
Como o nome já diz, para eu passar o meu tempo e, eventualmente, fazer alguém perder o tempo com essas mal-traçadas linhas. Sem pretensões, nem ambições. O velho chavão (bota velho nisso) diz que a vida não está completa se a gente não 'tiver um filho, escrever um livro...'. Bom, na era digital, em vez de um livro, criar um blog já está de bom tamanho, eu acho.