domingo, 25 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal

Mensagem escrita para este Natal:

'Que possamos ser felizes nas pequenas coisas:

A brisa da tarde na volta pra casa,

Olhar o pôr-do-sol parado no trânsito,

E o sorriso da criança no ônibus lotado,

Sentir o cheiro da chuva antes do temporal,

E pular as poças d'água durante a tempestade,

Andar de bicicleta, brincar de videogame,

Assistir séries antigas e ler boas histórias,

Comer fruta no pé, tomar suco de fruta,

Cantar durante o banho

E mais: abraçar velhos amigos na alegria e na dor

E lembrar porque é Natal

Dia de paz, dia de luz, dia de amor.

Nasceu Jesus'

domingo, 8 de maio de 2011

Fumaça no céu

Mais uma para a série 'histórias que os filhos contam': outro dia voltava do supermercado, de carro, com meu menino de seis anos quando ele reparou num taxista fumando perto de seu ponto de taxi. Intrigado em relação à fumaça do cigarro, me perguntou: "Pai, a fumaça desaparece?". Respondi que não, que ia pro céu, subia para as nuvens. E ele, de imediato, pensou em voz alta: "Coitado de Deus, deve sofrer com a fumaça". Fiquei admirado com sua imaginação. Esta aí um futuro ambientalista.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Criança na praia

Quem tem filho sabe como criança é capaz de fazer perguntas que nunca paramos para pensar na resposta. Em uma semana de férias em Ubatuba, passada com a família, não foi diferente. Meu menino, de cinco anos, tascou algumas, quando eu queria aproveitar o tempo bom e relaxar: "Pai, por que o mar é salgado?" "Pai, por que existem ondas no mar?" E por aí vai.
Para quem não é biólogo e tem remotas lembranças das aulas de ciências, fica aquela vontade de mudar logo de assunto, depois de arriscar algum palpite, ou então, logo admitir nossa sacra ignorância: "Não sei não, filho. Vou dar uma pesquisada e depois te respondo".
Na volta da praia, fui logo jogar a pergunta no 'Google', que substituiu as caducas enciclopédias em papel (Barsa, Britânica etc) do século passado, como antídoto para a falta de conhecimento geral.
E aí a gente relembra (!?) que o mar é salgado porque a água em contato com rochas durante milhões de anos fez com que estas soltassem os sais minerais, e o cloreto de sódio é o que predominou, nesse processo. Pelo menos é o que dizem nossas pesquisas.
Se momentaneamente nos sentimos melhores e mais sábios, o certo é que essa sensação de segurança dura pouco. Afinal, se para nós adultos a vida parece uma terra de certezas, para as crianças é ainda um continente a ser descoberto.
Na praia, as perguntas continuaram: "Pai, olha, estou vendo uns girininhos". Não, filho, girino é de sapo, esses são filhotes de peixe; não existe sapo no mar. "Ah, é? E por que não?" Ah, eles não gostam de água salgada, vamos tomar um sorvete...